No cenário da tua vida
Aclamas noites alucinantes
De gentes estonteantes
Que são tanto como tu
Aclamas noites alucinantes
De gentes estonteantes
Que são tanto como tu
No teatro do teu olhar
Há quem note que ha coragem
Não passa de uma miragem
Com preguiça de gritar
Há quem note que ha coragem
Não passa de uma miragem
Com preguiça de gritar
No repetir do teu mostrar
Inventas-te uma história
Que em ti não há memória
Porque sabes que não é tua...
Inventas-te uma história
Que em ti não há memória
Porque sabes que não é tua...
Continuas a ensaiar
A conveniência do sorriso
O planear do improviso
Que te faz sentir maior
O planear do improviso
Que te faz sentir maior
No artifício dos teus gestos
Pensas abraçar o mundo
Quando nem por um segundo
Te abraças a ti mesmo
Pensas abraçar o mundo
Quando nem por um segundo
Te abraças a ti mesmo
E assim vais vivendo
E assim andando aí
E assim perdendo em ti
Tudo aquilo que nunca foste...
E assim andando aí
E assim perdendo em ti
Tudo aquilo que nunca foste...
Quando um dia acordares
Numa noite sem mentira
E te vires onde não estás
Vais querer voltar para trás.
Numa noite sem mentira
E te vires onde não estás
Vais querer voltar para trás.